TuskRunners / TUSKR

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    Trading

Bem vindos;

Entrem puxem uma cadeira, fiquem a vontade, preparem-se suas naves, afie suas presas e se tornem uma fera selvagem, bruto, feroz e imparável.



History

O ÊXODO:

No auge do controle sufocante da UEE na fronteira entre os territórios humano e Xi’an, cidadãos de Bremen, Tohil e Castra se viram num dilema: submeter-se às ordens imperialistas cada vez mais opressoras, ou arriscar tudo por uma chance de liberdade.

A maioria escolheu a submissão. Mas uns poucos… escolheram forjar um novo caminho.

Não usavam fardas. Não respondiam a generais. Eram exploradores, transportadores, mecânicos renegados e comerciantes calejados — gente que sabia sobreviver e navegar.

Com o tempo, essas pessoas começaram a se encontrar — não em torno de gritos de guerra, mas de sussurros de liberdade, nos bares e outros hubs ocultos do único sistema do setor que ainda resistia: Nix.

Ali, entre o metal retorcido e o cheiro acre de propulsores queimando sob pressão, eles se uniram. E foi nesse chão gasto, longe dos olhos da UEE, que plantaram a semente de uma nova aliança…

A CICATRIZ:

A missão não era para ser heroica. Era apenas mais um contrato: levar uma remessa de suprimentos e equipamentos médicos até uma colônia esquecida em Pyro. A rota era antiga, já mapeada, e a carga, teoricamente, sem valor militar. Mas em Pyro, tudo que se move é alvo.

O comboio, recém-formado por uma coalizão emergente de cidadãos livres de Nix, partiu ao amanhecer sideral: cinco naves mercantes escoltadas por duas pequenas sentinelas alugadas. Navegavam devagar, em silêncio, com os motores frios para evitar escaneamentos desnecessários. Mas alguém havia vendido a rota.

Após alcançar a órbita de Terminus, a emboscada veio sem aviso.

Sinais de interferência. Jammers em todas as frequências.

Em segundos, os sensores ficaram cegos. Depois, o espaço se iluminou com o rastro de mísseis e tiros de energia cruzando como relâmpagos entre destroços flutuantes.

Em menos de quatro minutos, quatro cargueiros foram capturados. As escoltas evaporadas. Apenas uma nave resistiu — um velho e enorme cargueiro de casco reforçado, modificado até o último parafuso por um capitão teimoso demais para se render.

A tripulação não era formada por soldados, mas por pilotos, engenheiros, mecânicos e comerciantes.

Eles lutaram como uma fera selvagem acuada, determinada a arrastar seus inimigos para o inferno junto com eles. Cada disparo rasgava o casco, transformando a nave em uma peneira flutuante — vazando atmosfera, cuspindo faíscas, rangendo com o esforço de continuar viva.

Então veio o silêncio. Total.

Sem resposta nos sensores, sem movimento. Apenas o lento giro de um casco moribundo no vazio.

Os piratas, convencidos de que tinham vencido, atracaram diretamente na carcaça ainda fumegante. Começaram o embarque, buscando saque entre o que sobrara.

Foi então que viram pods de fuga sendo lançados: pequenas cápsulas disparando da nave, como se os poucos sobreviventes tentassem uma fuga desesperada.

Mas era uma armadilha.

O reator instável havia sido reconfigurado, e o disparo dos pods era o gatilho final. Quando os piratas perceberam, era tarde demais. A ignição detonou com violência brutal. A explosão obliterou a nave junto com os abutres ao seu redor.

Quando o silêncio voltou, não restava mais nada — apenas os pods vagando, carregando os sobreviventes que haviam sacrificado tudo para garantir que seus predadores caíssem junto.

O RESGATE:

Nos destroços do massacre, entre cascos carbonizados e detritos ainda incandescentes, os pods emitiam um fraco sinal de socorro — um pedido de ajuda que a maioria ignoraria.
Mas não os Money Badgers.

Veteranos das rotas mais perigosas de Pyro e Nix, conhecidos por operar fora da lei, mas dentro de um código inegociável, os Badgers sabiam que aquilo podia ser uma armadilha.
Pods abandonados, sinais fracos e silêncio demais no espaço eram, muitas vezes, o prelúdio de uma emboscada.

Mas foram mesmo assim — porque a mínima chance de haver vítimas em perigo pesava mais do que o risco.
Virar as costas seria fácil. Viver com isso… não.

Chegaram tarde demais para salvar todos — mas cedo o bastante para mudar o destino dos que resistiram.

E não houve palavras solenes. Nem discursos. Apenas o reconhecimento entre iguais.

Eles ofereceram abrigo àqueles que julgavam ser apenas vítimas indefesas — mas encontraram algo mais:
Um punhado de sobreviventes com o coração queimando mais forte que reatores quânticos.
Pessoas que só precisavam de uma chance — não para fugir, mas para acelerar na direção do que sobrou da própria dignidade.

NASCE UM SÍMBOLO:

Eles haviam perdido tudo — menos a vontade de lutar por sua liberdade e pelo que era deles por direito.

E foi por essa liberdade, e por gratidão silenciosa, que ofereceram lealdade aos Badgers — não por submissão, mas por escolha.

As semanas que seguiram foram de silêncio. Reparos. Feridas. Ajustes.
Os Money Badgers não perguntaram muito. Apenas observaram.
E o que viram foram sobreviventes que não sabiam recuar.
Gente que, mesmo remendada, suja de fuligem e costurada por dentro, queria voltar para o espaço.

Não para fugir.
Mas para garantir que ninguém jamais os colocasse contra a parede de novo.

*A notícia do evento correu:
O cargueiro que contra-atacou.
O cargueiro que vingou a traição.
Não eram soldados. Não eram heróis.
Foi o dia em que um grupo de civis mandou um esquadrão de saqueadores direto pro esquecimento.*

E foram os Badgers que os batizaram:
“Eles não recuam. São como javalis blindados. Quando correm, é melhor sair da frente.”

Foi quando um símbolo nasceu ali…
Nunca mais voaram sem presas à mostra.
Cada nave se tornou uma fera blindada.
Cada piloto, um javali selvagem — bruto, feroz e imparável.

E também nasceu um nome que logo se espalharia pelos sistemas mais perigosos do setor:

TUSKSRUNNERS.

Manifesto

Who’s asking?

Charter

Who’s asking?